Há mais de dez mil anos, a natureza era uma entidade viva, povoada por divindades.
O inicio do mundo foi denominado de Caos, uma divindade rudimentar.
Nem mesmo a não consciência deste grande espírito impediu que um movimento milenar organizasse a energia e que a vibração possibilitasse o nascimento da existência, assim surgiu a Noite, Deusa das Trevas, mãe dos Deuses, e logo em seguida surgiu seu irmão Érebo, as trevas infernais.
A Noite e o Érebo, tencionados entre si e unidos pela própria escuridão, geraram o Éter e o Dia.
A Terra estava envolta na escuridão, mas a luz através do Éter, iluminou o Universo.
Por intervenção de um deus, que não propriamente é o Amor, mas com alguma conformidade com ele, o Caos, a Noite e Érebo, puderam se unir e procriar.
Desta união surgiram Eros e Anteros, a simpatia e a aversão, a união e a separação.
Eros, o amor, despertou a semente da vida e uniu por fim, luzes e trevas.
Depois vieram o Destino, a divindade cega e inexorável, a Terra, mãe universal de todos os seres, e Urano denominado de Céu.
O Céu uniu-se com a Terra, que também era mulher do Sol, porque tanto a um como a outro, deviam sua fertilidade.
Geraram muitos filhos, dentre eles Titã, Oceano e Cronos.
Geraram muitos filhos, dentre eles Titã, Oceano e Cronos.
Continua....
